terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Terça-feira da 4ª Semana do Advento



Vivemos no mundo do imediato, num mundo onde a novidade deixa de o ser passados dois minutos.
Aquilo que nos rodeia cria em nós tudo o que, por vezes, interiorizamos como “normal”. Exemplo disso é o consumo. O marketing cria-nos a ideia de necessidade quando ainda nem nós sabíamos que precisávamos de algo.
Isto, de uma forma generalizada, acontece também ao nível das relações humanas. Formatados por uma sociedade extremamente selectiva, escolhemos também as pessoas com as quais nos relacionamos segundo critérios pessoais, mas também critérios de interesse. É frequente ouvir-se dizer que devemos apostar nesta ou naquela pessoa, ou então neste ou naquele negócio. Contudo, deparados com novas seduções ou dificuldades, largamos aquilo que era “velho” e deixamos que se esvaia como um troço insignificante.
Deste modo, Vasco Pinto Magalhães diz uma coisa muito importante: “Só sei verdadeiramente o grau de importância que alguém tem para mim, pela quantidade de sacrifício que faço por essa pessoa”.

Senhor Deus Pai,
Ajuda-me a manter-me puro e incorruptível ante o pecado.
Sê o meu refúgio!
Sê o meu baluarte e o meu escudo!
Dá-me força e constância, lucidez e humildade,
Para que, deste modo, eu possa tornar-me o tão necessário sal
De que o mundo imensamente precisa.
Ajuda-me, também, a ser luz, luz que irradie a Tua luz,
A Tua grandeza e o Teu amor.
Preserva em mim essa claridade e auxilia-me na missão da sua difusão pelos irmãos.
Que eu ame mais do que espere ser amado,
Que eu ajude mais do que espere ser ajudado,
Pois somente assim serei espelho Teu,
Espelho de amor num mundo tão carente.
Amén.



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